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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Música para cortar os pulsos

Sinopse: Em dez cenas curtas, as histórias amorosas de três jovens se desenrolam com a intensidade (e ao som) das músicas para cortar os pulsos. Isabela sofre porque foi abandonada, Felipe quer se apaixonar e Ricardo, seu amigo, está apaixonado por ele.

"Todo mundo é dor... em algum momento" 

"Você me tem fácil demais e não parece capaz de cuidar do que possui."
Originalmente com Maiara Constantino agora com Marisol Ribeiro. Ambas as vezes em que eu assisti, a peça me comoveu e me divertiu. Recomendo, mesmo que a atuação de Marisol seja inferior a de Maia a peça ainda é muito boa e eu recomendo da mesma forma. O ator Victor Mendes foi o único que continuou no elenco, e sua atuação continua excelente. 
Bem, eu recomendo, é uma peça emocionante e divertida, com uma excelente trilha sonora!

sábado, 4 de dezembro de 2010

choras comigo?

  - Não lhe devo satisfações!A vida é MINHA não SUA!Não é porque se importa comigo é porque não suporta me ver com outro!  
   Vi  sua cabeça descer lentamente, e um suspiro estrangulado libertar-se de sua garganta.
   Oh não!Como pude magoar a única pessoa que se importou comigo, a única que me avisou do perigo...
   Segurei seu queixo e levantei seu rosto...vi os olhos húmidos com lágrimas prontas para saltar de seus olhos...mas para a minha surpresa ele sorriu e disse:
  "  Esta noite, por mais que eu me esforçasse não consegui conter duas lágrimas atrevidas que desceram dos meus olhos, lentamente escorreram em direção da minha boca. Uma sensação estranha senti naquele momento, pois senti naquelas lágrimas o mesmo sabor das lágrimas que corriam pelo seu rosto, quando choravas  por mim"
   Surpresa pela citação que um dia eu mesma fiz, me inclinei para frente e beijei seus lábios, desfrutando do sabor das suas lágrimas... já conhecido pelo meu paladar...
  
 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Amor e ódio

















Pode até ser que entre o amor e o ódio
Exista só um ínfimo espaço
Neutro, amorfo, indiferente,
Sem ternura nem mágoa
Sem gritos nem silêncios
Sem passado, sem futuro
Nem sequer presente.

Equilibro-me nesse ponto
Sem alegria nem dor
Sem lágrimas nem risos
Sem vida nem morte
Sem fatalidade nem sorte.

Sobrevivo
Entre a mentira e a verdade
Do que foi e do que poderia
Ter sido.

Entre o amor e o ódio
Nada morreu nem nasceu
Me descobri esse ponto.